CPI da Pandemia retoma depoimentos em agosto
O calendário de oitivas ainda não foi atualizado

Foto: Reprodução / Agência Senado
A CPI da Pandemia volta com os depoimentos no dia 3 de agosto, após o período de recesso parlamentar(entre 17 de julho e 1º de agosto) e as expectativas deste retorno são de ouvir Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, e que pode dar mais informações sobre o contrato da vacina indiana Covaxin - cujo contrato foi suspenso depois das denúncias de corrupção. Também existe a expectativa de ouvir Ricardo Barros, deputado federal e líder do governo na Câmara e que teria sido o responsável por nomeações no Ministério da Saúde, onde se investiga a existência de um grupo que fazia negociações irregulares para compra de vacinas contra a Covid-19. O calendário de oitivas ainda não foi atualizado.
De toda forma, até que os depoimentos retomem, a CPI não deve ficar totalmente paralisada e, nas próximas duas semanas, deve analisar os documentos que recebeu, muitos deles relacionados às negociações de compras de vacinas. A CPI teve atendido o pedido de prorrogação dos trabalhos por mais 90 dias, mas existe a possibilidade das investigações terminarem ainda em setembro, adiantou o vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues. Senadores que têm defendido o governo na Comissão pedem atenção também às investigações quanto aos repasses que foram feitos na área de saúde pelo governo federal a estados e municípios.


