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Deputado apresenta Projeto de Lei que prevê multa para quem usar "bebê reborn" para acessar prioridade

Para o parlamentar, uso é "irresponsável" e "sobrecarrega" o sistema de saúde do Brasil

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Deputado apresenta Projeto de Lei que prevê multa para quem usar "bebê reborn" para acessar prioridade

Foto: Reprodução/Pixabay

O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO) apresentou, na Câmara dos Deputados, um Projeto de Lei que prevê multa de até 20 salários mínimos para quem utilizar bonecos conhecidos como "bebês reborn" para conseguir prioridade concedidas a pessoas com bebês de colo.

O projeto propõe que a utilização dos bonecos e outros objetos semelhantes para obter prioridade seja tratada como infração administrativa. A ação inclui casos de atendimento preferencial em unidades de saúde, prioridade em filas, uso de assentos preferenciais no transporte público ou descontos e gratuidades oferecidos a pessoas com crianças.

De acordo com o texto, o dinheiro arrecadado com as multas será destinado aos fundos públicos para direitos da criança e do adolescente, com o objetivo de financiar ações voltadas à primeira infância.

O deputado justificou o projeto citando reportagens sobre casos recentes. "Esses exemplos ilustram a necessidade de um dispositivo legal específico, de aplicação imediata, que desestimule tais fraudes e preserve o direito das crianças reais", explicou Zacharias.

Em publicação nas redes sociais, Zacharias, que é médico, afirmou que os bonecos não são o problema. "O alerta está no momento em que a relação ultrapassa os limites do afeto e passa a exigir serviços públicos como se fossem destinados a crianças reais", escreveu o deputado.

"Serviços Públicos como SUS, SAMU, Corpo de Bombeiros e Judiciário já operam no limite. Acioná-los por brincadeira ou para atender simulações, como no caso de bonecos reborn tratados como crianças reais, é um desrespeito. Uso indevido não é inofensivo, é irresponsável e sobrecarrega ainda mais quem realmente precisa", complementou.

Outros projetos com a mesma proposta foram registrados pelo país. Em Minas Gerais, o deputado estadual Caporezzo (PL) propôs a proibição do atendimento aos "bebês reborn" nos serviços públicos de saúde do Estado.

Já no Rio de Janeiro, vereadores da capital aprovaram um projeto de lei para criar o "Dia da Cegonha Reborn". O vereador Vitor Hugo (MDB), autor do projeto, afirmou que "o nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas".

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