A população precisa ter cuidados com o lixo residencial em locais, principalmente onde há moradores suspeitos ou positivos para a covid-19. O objetivo, mais do que evidente, é evitar a disseminação – descontrolada – da doença do novo coronavírus. 

Existem, inclusive, protocolos aprovados pela Anvisa. Quando se tem pessoas com suspeita ou confirmação do coronavírus na residência ou no condomínio, por exemplo, o lixo residencial passa a ser classificado como infectante. Por isso, o gerenciamento dele precisa ser diferente do lixo comum.

Entre as orientações estão separar os resíduos gerados pela pessoa em quarentena dos demais lixo da casa. Os resíduos devem ser colocado em saco de lixo resistente à ruptura e vazamento, ser impermeável, não encher até a capacidade máxima.

É preciso amarrar bem o saco e colocá-lo dentro de outro saco, feito de material onde seja possível escrever, de forma legível e visível, a seguinte dizer: resíduo infectante covid-19.

Neste processo, uma dinâmica complexa deveria ser quebrada, entretanto, difícil de se cumprir porque envolve questões de sustento de terceiros: os lixos recicláveis, neste momento de alto contágio da covid-19, não deveria ser entregues aos catadores, nem separados para entrega de coleta seletiva, pois pode oferecer risco aos catadores.

São questões práticas do dia a dia que ajudam na segurança. Enquanto a vacina ainda não se tornar uma realidade para todos os brasileiros, deve-se continuar seguindo as recomendações referentes à prevenção: uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos e desinfecção de objetos e superfícies continuam sendo as principais ferramentas no combate à pandemia.