Desembargadora tenta deixar prisão por covid, mas PGR descobre farsa
A PGR conseguiu mensagens e laudos que dão conta do contágio pela desembargadora antes de sua prisão

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A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Lígia Maria Ramos Cunha Lima tentou pedir prisão domiciliar com o argumento de que estaria com Covid-19. A informação sobre o diagnóstico positivo da desembargadora, alvo da Operação Faroeste, foi apresentado ao STF pela Procuradoria-Geral da República, responsável pelas investigações.
Mesmo com o diagnóstico, a Procuradoria-Geral da República conseguiu mensagens e laudos que dão conta do contágio pela desembargadora antes de sua prisão.
“Ainda que a Literatura Médica já tenha registrado casos de reinfecção pelo vírus mundo afora, não há, conforme demonstrado no anterior parecer neste HC, como se proceder ao afastamento da preventiva da paciente ao fundamento da pandemia viral”, disse o subprocurador Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho.
A ministra Rosa Weber, vice-presidente da Corte e responsável pelo plantão, concordou com a PGR e manteve a desembargadora na Penitenciária da Papuda, em Brasília. A decisão foi tomada nesta terça-feira.