Dia das Mães: afeto incondicional
Confira o editorial deste domingo (9)

Foto: Divulgação/ArtsyBeeKids
Existe uma conta que não fecha entre a soma do Dia das Mães e a exaustiva pandemia da covid-19: o distanciamento, máscaras e o medo da transmissão da doença do novo coronavírus num domingo que demanda abraços e beijos à exaustão.
Nesta data, o contato físico e aglomerações se colocam tão vitais quanto a consciência de que é preciso, no entanto, esperar mais um ano para quebrar com veemência as medidas de segunda de saúde e aproveitar todos os deliciosos exageros da data.
Já o afeto é sem contraindicações. O sentimento terno reside em cada olhar, palavra dita e nos movimentos do corpo, que não necessariamente significa tocar a outra pessoa por quem se tem este carinho especial. Isso a pandemia mostrou: afeição é inerente às mudanças comportamentais para se evitar a disseminação do vírus.
O amor pela mãe, mesmo à distância (àqueles que moram em cidades, estados ou países diferentes e hoje não puderam estar num mesmo espaço físico), é o amor incondicional que estrutura o emocional e o racional, dia a dia. Mesmo longe, a figura materna é um porto seguro e, ao mesmo tempo, o farol sempre aceso que leva ao alívio de que tudo dá certo no final.
A persistência da afetividade impregnada nesta data, independente do caráter comercial, aponta a grandiosidade de ser mãe, de ser filho e de, juntos, a maneira que for possível, enfrentar a covid-19 por Dias das Mães sem máscaras, mas com muitos beijos e abraços.