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Eleições: ACM Neto e outros 10 presidentes de partidos fecham posição contra voto impresso

Articulação é contra o que defende o presidente Jair Bolsonaro

Por Da Redação
Ás

Eleições: ACM Neto e outros 10 presidentes de partidos fecham posição contra voto impresso

Foto: Reprodução

Os presidentes de 11 partidos se reuniram no último sábado (26) e fecharam um acordo contra o voto impresso nas eleições de 2022. Entre os presidentes que participaram do encontro estava ACM Neto, do Democratas (DEM). Na ocasião, os representantes das legendas, incluindo os da base do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso, decidiram derrubar a proposta discutida na Câmara. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) propõe a implantação de um sistema auditável de papel nas urnas eletrônicas, e já tinha votos suficientes para avançar na comissão especial da Câmara.

Agora, após um período de residência, os partidos prometem articular a rejeição da PEC com os deputados. Além disso, eles pensam ainda na possibilidade de engavetar a proposta. Os 11 partidos que mobilizaram o encontro virtual representam 326 deputados entre os 513 integrantes da Câmara, número suficiente para derrubar a medida. Fecharam acordo contra o Voto Auditável: o pré-candidato ao governo da Bahia e presidente do DEM,  ACM Neto , Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Luciano Bivar (PSL), Luis Tibé (Avante), Marcos Pereira (Republicanos), Paulinho Pereira da Silva (Solidariedade), Roberto Freire (Cidadania) e Valdemar Costa Neto (PL).

O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, foi o primeiro a falar no último sábado e "puxou" a decisão do bloco. "A única coisa que nos uniu é manter o sistema atual", disse o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho, em tom de brincadeira. "Tem vários argumentos, mas talvez o mais forte seja o de que teria uma eleição muito judicializada no Brasil", afirmou. Ele ainda disse que, para derrubar a PEC, os partidos estão dispostos a substituir os membros da comissão especial na Câmara. "Se for o caso, troca."

Bolsonaro defende o voto impresso e disse diversas vezes que houve fraude na própria eleição que o elegeu em 2018. Ele sustenta a ideia de que teria vencido no primeiro turno. Questionado formalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe do Planalto não apresentou nenhuma prova de irregularidade. Também no último sábado (26), o presidente da República discursou, em Chapecó (SC), a um grupo de apoiadores e voltou a defender a tese, novamente citando possibilidade de fraude e criticando Lula.

STF

De acordo com informações de uma reportagem do Correio Braziliense, os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atuaram para demover os partidos da ideia de aprovar o voto impresso. Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no período das eleições presidenciais e Barroso é o atual chefe da Corte eleitoral. O principal argumento dos partidos para a decisão é evitar o risco de uma onda de questionamentos dos resultados eleitorais a partir do ano que vem, travando o Judiciário e as comarcas locais.

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