Eleições: TRE pede reforço no policiamento no extremo sul da BA no 2º turno

Solicitação foi realizada após denúncia de que indígenas teriam sido impedidos de votar

Por Da Redação
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Eleições: TRE pede reforço no policiamento no extremo sul da BA no 2º turno

Foto: SSP-BA

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) pediu à Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) reforço policial na região de uma aldeia indígena localizada no município de Prato, no extremo sul da Bahia, durante o segundo turno, no próximo domingo (30).

A solicitação foi realizada por conta de uma denúncia de que indígenas teriam sido impedidos de votar no primeiro turno por conta de ameaças de homens armados. 

O procedimento para investigação foi instaurado pelo promotoria da 112ª zona eleitoral, que disse que ao tomar conhecimento da notícia decidiu pela investigação para apuração dos fatos.

A informação foi divulgada no final da última semana, após uma visita da Caravana Intelectual Indígena, que reuniu órgãos da sociedade civil, como Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia, Associação Brasileira de Imprensa, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, de outras universidades baianas e entidades.

De acordo com esclarecimentos prestados pelo cartório eleitoral da região, ao Ministério Público Eleitoral, até sexta-feira (21), não havia qualquer reclamação de eleitor sobre dificuldade de exercício do direito do voto pelas comunidades indígenas, no primeiro turno.

O TRE-BA ainda afirmou que os responsáveis pela zona eleitoral atuaram em conjunto com aos órgãos municipais para organizar a logística de transporte de eleitores, em diversas comunidades indígenas existentes em Prado.

Em nota, a SSP disse que "atuou com força máxima no 1° turno das eleições para garantir o direito ao voto para todos os baianos e os turistas que estavam em trânsito no estado". A secretaria diz que a mesma estrutura será utilizada no dia 30 de outubro.

Em relação a situação de Prado, a SSP diz que "determinará uma atenção especial ao Extremo Sul e solicita aos indígenas que anormalidades e crimes eleitorais, na véspera ou no dia da votação, sejam registrados nas Delegacias Territoriais (DTs) da região".

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