Em dia do Auditor Fiscal, SAFITEBA relembra impunidade da Chacina de Unaí, em Minas Gerais
Três auditores e um motorista foram mortos enquanto investigavam denúncias de trabalho escravo

Foto: Reprodução/ SAFITEBA
O Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia emitiu nota para cobrar justiça pela morte dos auditores fiscais Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, que foram mortos em uma chacina na cidade de Unaí, em Minas Gerais, quando investigavam denúncias de trabalho escravo. O crime completa nesta semana 17 anos.
Os mandantes, Norberto Mânica, José Alberto de Castro e Hugo Alves Pimenta, foram condenados às penas de reclusão que variam de 31 a 65 anos, mas até o momento não foram cumpridas.
Segundo a nota, apenas os executores da ação estão presos, condenados em 2013. Rogério Alan pegou 94 anos de prisão, Erinaldo Silva, 76 anos, e William Gomes, 56 anos.
O SAFITEBA aproveitou para também fazer um tributo ao “Dia do Auditor Fiscal do Trabalho”, ao “Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo”, e a “Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo”.
A Semana Nacional foi criada em 2009 pela Lei 12.064/09, a fim de homenagear os assassinados em Unaí.