Em parceira com China, Brasil avança para ter primeiro hospital inteligente, segundo Ministério da Saúde
Alexandre Padilha viajou à China, nesta segunda, para discutir a cooperação em saúde, tecnologia e assistência médica entre os países

Foto: Reprodução/HCFMUSP
O ministro da saúde, Alexandre Padilha encontrou-se com o chefe da Comissão Nacional de Saúde da China, Lei Haichao, para discutir o fortalecimento dos intercâmbios e da cooperação em saúde, tecnologia e assistência médica entre os dois países. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (19), durante a viagem à China do ministro.
Padilha levou o assunto sobre a construção dos hospitais inteligentes públicos no Brasil, dotados de tecnologias de última geração. O ministro chegou a visitar três hospitais inteligentes na China: Hospital Guang’anmen de Pequim; o Hospital Tiantan de Beijing; e o Hospital Zhongshan, todos afiliados à universidades públicas chinesas.
O ministro ressaltou que esse é o futuro da saúde. "Um hospital que acompanha o paciente, não só quando está internado ou passando por consultas, mas também depois com assistência e uso integrado de tecnologias avançadas. Isso reduz gastos e melhora a qualidade do atendimento", disse ele durante uma visita ao hospital inteligente Tiantan.
O Ministério da Saúde anunciou, no começo de setembro, a criação do primeiro hospital inteligente do Brasil, em São Paulo. O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), previsto para funcionar em 2027, terá 800 leitos para emergência de adultos e crianças nas áreas de neurologia, neurocirurgia, cardiologia, terapia intensiva e outras urgências.
O projeto contará com o investimento de US$320 milhões do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NDB-Brics). O Ministério da Saúde garantiu que o hospital irá reduzir o tempo de atendimento em casos graves de até 17 horas para apenas 2 horas.