Em reunião, governadores pedem que Bolsonaro aceite ajuda do G7

O presidente negou os recursos financeiros

[Em reunião, governadores pedem que Bolsonaro aceite ajuda do G7]

FOTO: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro conversou nesta terça-feira (27), com ministros e governadores de estados da Amazônia para discutir as queimadas na floresta. A reunião foi transmitida ao vivo. 

Participaram os governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima ,Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, os estados compõem a chamada Amazônia Legal. 

Na sexta-feira (23), o presidente assinou um decreto permitindo o emprego das Forças Armadas no combate ao fogo na região. Todos os nove estados para os quais valia o decreto aceitaram a ajuda federal. As Forças Armadas estão atuando na Amazônia desde o fim de semana.

Na segunda (26), o presidente da França, Macron anunciou que o G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), enviaria US$ 20 milhões para ações de combate a queimadas. No entanto, Bolsonaro afirmou que não aceitará, a não ser Macron retire "insultos" contra ele e falas sobre um possível status internacional da Amazônia.

O governador do Pará, Hélder Barbalho, se disse favorável à ajuda financeira de outros países. De acordo com Barbalho, o momento pede aceitação de toda ajuda que estiver disponível. “Todo o esforço, toda a ajuda é fundamental neste momento. Eu defendo que tenhamos a capacidade de convencer aqueles que queiram nos ajudar de ampliar as ofertas financeiras partindo da princípios de que esses recursos estarão alimentando as estratégias do Brasil e dos estados da Amazônia”, disse.

Já o governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que toda ajuda financeira será "bem-vinda" e repetiu a importância de o poder público lançar ações que unam desenvolvimento econômico e preservação da floresta. "Precisamos de recursos, precisamos avaliar todos os recursos que entram no Brasil e de que forma eles serão aplicados. Precisamos de apoio, de apoio internacional, de apoio institucional do governo federal e toda ajuda é bem-vinda", pontuou.


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