EUA ameaçam agir contra estrangeiros que minimizem morte de Charlie Kirk
Vice-secretário de Estado disse ter orientado funcionários consulares a adotar medidas diante de publicações que glorifiquem ou façam pouco caso do assassinato do ativista conservador

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, afirmou nesta quinta-feira (11) que o governo norte-americano pode tomar providências contra estrangeiros que elogiem, justifiquem ou minimizem o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
“À luz do terrível assassinato de ontem de uma figura política importante, quero enfatizar que os estrangeiros que glorificam a violência e o ódio não são visitantes bem-vindos em nosso país”, declarou Landau em publicação na plataforma X.
O diplomata acrescentou: “Fiquei enojado ao ver algumas pessoas nas redes sociais elogiando, racionalizando ou fazendo pouco caso do evento e orientei nossos funcionários consulares a tomar as medidas adequadas.”
Embora não tenha detalhado quais ações seriam tomadas, Landau respondeu a usuários que enviaram capturas de tela de perfis e postagens relacionados ao caso. O número dois do Departamento de Estado disse ainda que os comentários seriam monitorados por equipes consulares.
Questionado sobre a declaração, um porta-voz da pasta afirmou: “este governo não acredita que os Estados Unidos devam conceder vistos a pessoas cuja presença em nosso país não esteja alinhada com os interesses de segurança nacional dos EUA”.
Charlie Kirk, de 31 anos, era autor, apresentador de podcast e fundador do movimento conservador Turning Point USA. Próximo ao ex-presidente Donald Trump, foi morto com um tiro enquanto palestrava em uma universidade em Utah. Trump classificou o caso como um “assassinato hediondo”.