Fábricas chinesas devem triplicar produção de camisinhas e exportações
O mundo pode enfrentar a falta do produto por causa do coronavírus, aponta a ONU

Foto: Divulgação | Reuters
Fábricas chinesas anunciaram que irão retomar as atividades para a produção de camisinhas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode enfrentar uma falta do produto por causa do coronavírus. Recentemente, as fábricas que produzem camisinhas na China, onde o novo coronavírus surgiu, retomaram as atividades gradativamente após a suspensão das medidas de restrição por causa da contenção do vírus no país.
Segundo a empresa HBM Protections, que fabrica mais de um bilhão de camisinhas por ano, a previsão é triplicar a capacidade de produção até o final do ano. Já a Shanghai Mingbang Rubber Products anunciou que poderá aumentar as exportações caso haja uma redução do estoque do produto em todo o mundo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também revelou que as consequências da paralisação da produção serão "desastrosas" e poderão provocar um aumento no número de gestações indesejadas, abortos clandestino e transmissões de doenças sexualmente transmissíveis.
De acordo com a Agência das Nações Unidas para a Saúde Sexual e Reprodutiva, o fechamento das fronteiras e as medidas de restrição adotadas prejudicam o transporte do material para vários países e regiões.