Federação divulga novas regras e atletas transgêneros terão que reduzir níveis de testosterona
A nova decisão é válida também para mulheres que naturalmente produzem o hormônio

Foto: Divulgação/IAAF
Em reunião da Federação Internacional de Atletismo (IAFF), realizada em Doha, no Catar, a entidade anunciou as novas regras de elegibilidade de mulheres aprovadas pelo conselho. De acordo com o que foi discutido, a concentração de testosterona de uma atleta terá que ser menor a cinco nanomols por litro de sangue, enquanto o limite anteriormente era de 10.
No texto consta que atleta trans terá que demonstrar a concentração da referida cinco nanomols por um período de um ano. Ela deve manter a concentração para elegibilidade na modalidade feminina.
Segundo os novos regulamentos, uma atleta transgênero não necessita mais ser reconhecida por lei no novo gênero, entretanto, deve fornecer uma declaração assinada assegurando que a entidade de gênero é feminina.
Caso de Caster Semenya

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A nova decisão é válida não somente para atletas transgêneros, mas também para mulheres que naturalmente produzem o hormônio testosterona. A exemplo da sul-africana Caster Semenya, que não pode competir em alto rendimento por causa da elevada produção, ainda que natural, de testosterona do corpo.
Semeya que é dona de quatro medalhas em Mundiais já havia dito que o caso é diferente das demais atletas transgêneros, já que nasceu e vive como uma mulher. A maratonista acusa a federação de preconceito.


