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Flávio Bolsonaro diz que governo petista quer tranformar BNDS em "um ralo de dinheiro público"

Senador criticou as afirmações do presidente Lula e do ministro da Fazenda

Por Da Redação
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Flávio Bolsonaro diz que governo petista quer tranformar BNDS em "um ralo de dinheiro público"

Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltar a financiar projetos em países do continente sul-americano. Lula deu a declaração durante um encontro com o presidente argentino, Alberto Fernández, em Buenos Aires. 

"Querem transformar o BNDES no que ele era antes do governo Bolsonaro, um ralo de dinheiro público. É no mínimo temerário deixar que esses empréstimos e financiamentos sejam feitos como nas primeiras gestões do PT, sem critérios técnicos e sem garantias reais. Empréstimo por amizade é doação e é também irresponsabilidade. Os nossos cofres públicos têm prioridades mais urgentes do que agradar amigos e parceiros ideológicos", declarou o senador.

Durante o governo do PT, o BNDES financiou construtoras brasileiras em países da América Latina e África que foram foco de investigações da operação Lava Jato. 

Empréstimos concedidos pela instituição para a execução de obras nos dois países durante os governos Lula e Dilma atingiram R$ 10,9 bilhões. Entre 2007 e 2015, durante os governos do PT, Venezuela e Cuba receberam do BNDES R$ 11 bilhões em empréstimos.

A partir de janeiro de 2018 houve inadimplência nos pagamentos dos dois países, e o banco acabou acionando o seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), uma medida para cobrir calotes em operações de empresas nacionais fora do país. 

Com isso, a  dívida de Cuba e a da Venezuela com o BNDES é de cerca de R$ 3,539 bilhões (US$ 682 milhões).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou no último domingo (22), que o governo brasileiro estuda alternativas para driblar as restrições de divisas da Argentina e aumentar o comércio entre os dois países, o que pode passar pelo uso de uma moeda comum para transações comerciais, embora ainda não haja uma definição.

“Está muito ruim (o comércio) e o problema é exatamente a divisa. É isso que a gente está quebrando a cabeça para encontrar uma solução. Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita incrementar o comércio, porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação pra cá está caindo”, disse o ministro, ao desembarcar na capital argentina.

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