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Governo do Rio pede a Moraes mais tempo para entregar laudos e relação de agentes da megaoperação

O ministro também determinou o envio de dados sobre as câmeras corporais dos policiais

Por FolhaPress
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Governo do Rio pede a Moraes mais tempo para entregar laudos e relação de agentes da megaoperação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

YURI EIRAS

O governo do Rio de Janeiro pediu nesta terça-feira (11) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a prorrogação do prazo para a entrega de documentos relacionados à megaoperação Contenção, que deixou 121 mortos no dia 28 de outubro.

Na segunda (10), Moraes, no processo da ADPF 635, conhecido como ADPF das Favelas, havia determinado que o governo fluminense teria 48 horas para enviar cópias de todos os laudos necroscópios dos mortos, com registros fotográficos, além da relação dos policiais envolvidos na ação e as respectivas câmeras.

O ministro também determinou o envio de dados sobre as câmeras corporais dos policiais, e a necessidade de preservar todas as imagens, e de relatórios de inteligência que indicavam a presença dos investigados nos complexos da Penha e do Alemão.

O prazo se encerra nesta quarta-feira (12). Na noite de terça, em documento assinado pelo procurador do estado, Carlos da Costa e Silva Filho, a gestão fluminense pede mais cinco dias úteis para enviar todos os documentos.

Silva Filho escreve a Moraes que o intuito é "possibilitar que as Secretarias de Estado envolvidas disponham de tempo hábil para consolidar e encaminhar as informações e documentos conforme requerido".

A resposta de Moraes ainda não foi anexada entre as peças da ADPF.

O Ministério Público do Rio de Janeiro também recebeu determinação para enviar os laudos realizados por sua perícia técnica independente em 48 horas.

No mesmo documento a gestão Cláudio Castro (PL) pede esclarecimentos sobre o envio de cópias dos laudos necroscópicos. O governo afirma ter dúvida se os documentos devem ser anexados de forma pública ou sob sigilo. A gestão afirma que os laudos contêm imagens e informações pessoais.

Na decisão monocrática Moraes menciona expressamente sigilo nos documentos que se referem a relatórios de inteligência que apontavam a presença dos investigados no local.

Ele decidiu ainda pela suspensão imediata do inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra familiares de vítimas da megaoperação que carregaram os corpos dos mortos do local de confronto com a polícia para o centro das comunidades.

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