GSI nega investigação paralela das "rachadinhas" sobre Flávio Bolsonaro
A instituição afirmou que chegou ao conhecimento "informação acerca de supostas irregularidades na Receita Federal"

Foto: Agência Brasil
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) negou que tenha realizado uma investigação paralela para Flávio Bolsonaro, no caso das "rachadinhas" a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Em nota vinculada a imprensa nesta sexta-feira (23), a instituição afirmou que chegou ao conhecimento " informação acerca de supostas irregularidades, que teriam sido cometidas em relatórios da Receita Federal."
A revista Época divulgou que as advogadas do senador Luciana Pires e Juliana Bierrenbach se reuniram com Jair Bolsonaro, Augusto Heleno (GSI) e Alexandre Ramagem (Abin) no Palácio do Planalto, em Brasília, no mês de agosto, para apontar a existência de uma suposta organização criminosa dentro da Receita que estaria investigando Flávio irregularmente.
Confira a nota na íntegra:
Presidência da República
Gabinete de Segurança Institucional
Nota à Imprensa
Chegou ao conhecimento do GSI, de maneira informal, por meio das advogadas Luciana Pires e Juliana Bieerenbach, informação acerca de supostas irregularidades, que teriam sido cometidas em relatórios da Receita Federal.
De acordo com as citadas advogadas, tais denúncias foram trazidas ao GSI, em tese, por atingir integrante da família presidencial. Entretanto, à luz do que nos foi apresentado, o que poderia parecer um assunto de segurança institucional, configurou-se como um tema, tratado no âmbito da Corregedoria da Receita Federal, de cunho interno daquele órgão e já judicializado.
Diante disso, o GSI não realizou qualquer ação decorrente. Entendeu que, dentro das suas atribuições legais, não lhe competia qualquer providência a respeito do tema.