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Guedes diz que BNDES "aplicou uma rasteira" no governo e cobra devolução de recursos

Declaração aconteceu durante evento de celebração dos 70 anos do banco

Por Da Redação
Ás

Guedes diz que BNDES "aplicou uma rasteira" no governo e cobra devolução de recursos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em evento de comemoração aos 70 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNES), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o banco deve dinheiro ao governo e "aplicou uma rasteira” no governo ao procurar o Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o banco, eles perderiam dinheiro caso fizessem a devolução antes do prazo definido por contrato. A declaração se refere ao valor que deverá ser devolvido antecipadamente ao Tesouro de recursos cedidos ao banco para financiar empréstimos.

Guedes afirmou que o pagamento visa auxiliar no pagamento de despesas públicas, alegando que o Brasil está em “guerra” em razão dos gastos gerados pela pandemia da Covid-19. Segundo o ministro, já foram devolvidos cerca de R$ 240 bilhões, mas o banco "ainda está devendo”.

"E aplicaram uma rasteira na gente. O BNDES teve a coragem de ir ao TCU, dizendo que se devolvesse o dinheiro agora estaríamos impondo uma perda ao banco, que é perigoso, temerário. Ao contrário, estão se beneficiando do subsídio e deveriam estar devolvendo porque o Brasil está em guerra e está precisando desse dinheiro", afirmou.

Privatização da Petrobras

O ministro da Economia também voltou a defender que a Petrobras seja privatizada durante discurso. Segundo Guedes, o lucro da estatal poderá financiar ações sociais no país. 

O ministro afirma que o ato de colocar a empresa no mercado aumentaria o valor dela de R$ 450 bilhões para R$ 750 bilhões. Assim, o governo arrecadaria mais de R$ 250 bilhões, já que é dono de um terço da estatal atualmente.

“Vamos fazer um fundo de arrecadação da pobreza, de um lado, e o fundo de reconstrução nacional de outro, com o BNDES gerindo isso”, afirmou. “Eu quero reduzir o Estado brasileiro, fazer uma transformação nesse capital público, em vez dele estar em formato de ações e empresas. Ter uma hidrelétrica nova do fundo de reconstrução nacional ou um repasse de recursos para erradicar a pobreza, uma transferência de renda, investindo no capital humano e nos mais frágeis”, completou.

Além disso, Guedes afirmou no evento que os servidores públicos devem receber reajuste no salário no próximo ano. Segundo ele, a redução de gastos com a pandemia, o aumento da produtividade e a maior oferta de serviços digitais para a população viabilizam o aumento.

“Os governos passados contrataram 160 mil pessoas liquidamente. Se aposentam, por ano, de 20 mil a 30 mil. Fizemos o contrário. Os servidores se aposentaram e nós digitalizamos os serviços. A produtividade subiu, e pode haver aumento de salário brevemente”, disse.

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