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Guerra do tráfico já deixou 160 mortos na fronteira com o Paraguai em 2021

No lado brasileiro, foram registradas 74 mortes até setembro, segundo dados da Polícia Civil

Por Da Redação
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Guerra do tráfico já deixou 160 mortos na fronteira com o Paraguai em 2021

Foto: Reprodução/G1

A disputa pelas rotas do tráfico de drogas que supre os Estados brasileiros e outros países já deixou, ao menos, 160 pessoas mortas este ano, na fronteira do Brasil com o Paraguai. No lado brasileiro, foram registradas 74 mortes até setembro, segundo dados da Polícia Civil.

Uma a cada quatro mortes no Estado ocorre nos dez municípios da região, segundo a polícia. Em seis municípios do lado paraguaio, foram 86 mortos. De acordo com as autoridades, a região vive em guerra desde 2016, período em que a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) passou a controlar o tráfico na fronteira.

No último sábado (9), quatro pessoas foram executadas durante um atentado em Pedro Juan Caballero, cidade separada de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, por apenas uma rua. Outras três pessoas foram baleadas, mas sobreviveram.

A chacina matou as estudantes brasileiras de Medicina, Karine Reinoso de Oliveira, de 21, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 19. Morreu inclusive a paraguaia Haylle Carolina Acevedo Yunis, de 21, sobrinha do governador do departamento de Amambay, Ronald Acevedo. Haylle é também sobrinha do político José Carlos Acevedo que, neste domingo, foi eleito prefeito de Pedro Juan Caballero pela quarta vez consecutiva.

De acordo com a polícia paraguaia, o alvo era Osmar Vicente Alvarez Grance, de 29 anos, que tinha suposta ligação com o narcotráfico. Foi ele quem recebeu maior parte dos tiros, a maioria na cabeça. A sobrinha do governador era sua namorada. Ela e as colegas brasileiras estudavam Medicina na Universidade Central do Paraguai, em Pedro Juan. Ainda segundo a polícia, foram disparados 107 tiros de pistolas e de fuzis Ak-47 e AR-15.

Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, as polícias estadual e federal brasileiras monitoram as quadrilhas e intensificaram as operações conjuntas contra o tráfico. 460 toneladas de drogas já foram apreendidas de janeiro a julho deste ano, após cruzarem a fronteira.

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