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Homem condenado há 30 anos pode ser deportado para país que não existe mais

Suspeito fugiu da prisão na Austrália há 29 anos

Por Da Redação
Ás

Homem condenado há 30 anos pode ser deportado para país que não existe mais

Foto: Reprodução/NSW police

Há 30 anos, um homem chamado de Darko Desic, foi sentenciado a 33 meses de detenção na Austrália, por cultivo ilegal de maconha. No entanto, ele fugiu da prisão em 1992, alegando "medos reais" de deportação. 

Devido à crise financeira provocada pela pandemia da Covid-19, o iugoslavo acabou se entregando para as autoridades e concordou em cumprir os 14 meses restantes de pena, além de outros dois em razão da fuga. O problema é que a polícia pretende deportá-lo, após o cumprimento da pena, para o país de origem, a Iugoslávia, que não existe mais.

O país foi desmembrado oficialmente em 2003, após uma Guerra Civil motivada por conflitos étnicos e separatistas. Hoje, o território se divide entre os países Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegóvina, Sérvia, Montenegro e Macedônia.

Em razão da desintegração do país, o advogado de defesa de Desic, Paul McGirr, espera que a decisão de deportação seja reconsiderada.

“Tendo em mente que ele não pode voltar para o mesmo país de onde saiu, a Iugoslávia”, afirmou McGirr, “esperamos que alguém com um pouco de bom senso considere esse caso”.

Além disso, o advogado defende que Desic conquistou "amor e respeito" dos moradores do subúrbio do norte de Sydney e quer que as autoridades o deixem continuar morando na Austrália, mesmo sem ser cidadão australiano.

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