Huawei pode não atuar na rede de comunicação do governo, diz Fábio Faria
Contudo, chinesa poderá atuar nas empresas privadas

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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou ontem (9), que a chinesa Huawei não poderá atuar na rede exclusiva de comunicação do governo para a implementação do 5G no Brasil. Por outro lado, a companhia poderá atuar nas redes privadas da quinta geração.
Uma portaria da pasta estabeleceu que as empresas vencedoras deverão construir uma rede privada e segura para a comunicação do governo. Segundo Faria, a chinesa não atende aos requisitos estabelecidos pelo governo.
"Hoje a Huawei não está apta a participar da rede privativa de acordo com o que foi colocado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e pela nossa portaria. Mas, em relação à rede privada, nós iremos deixar aberto para todas as empresas que consigam dar o melhor preço", disse o ministro.
O veto da Huawei já era um pedido dos Estados Unidos na construção das redes infraestrutura com o argumento da segurança de informações.
"Nós estabelecemos critérios e regras para essa rede privativa, essa rede sensível, que vai ter dentro o governo federal e outros poderes. Nós colocamos requisitos porque trata de temas sensíveis. Nós não excluímos o país, mas nós colocamos por exemplo que queremos que as empresas que entram tenham as mesmas regras do mercado de acionistas do governo brasileiro", pontua.
"Hoje, por exemplo, a Huawei não tem. Se ela, por um acaso, e eu acho que não é interesse dela, até porque não foi demonstrado isso, ela teria que mudar a composição acionária da empresa", completa o ministro.