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IBGE revela que doações e atendimento público representam mais de 30% dos gastos com saúde das famílias

Dados foram divulgados nesta quarta-feira (25)

Por Da Redação
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IBGE revela que doações e atendimento público representam mais de 30% dos gastos com saúde das famílias

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Um levantamento do IBGE divulgado nesta quarta-feira (25) para mostrar o peso das doações e serviços públicos de saúde no orçamento familiar, aponta que 31,7% dos gastos com saúde não envolvem pagamento em dinheiro. O IBGE contabiliza os gastos das famílias incluindo as despesas que exigiram efetivo desembolso de recursos e aquela chamada não monetária, que não resulta em custo para quem usufruiu do serviço. O que inclui doações de remédios e acesso a serviço público de saúde. 

Dentro do que é considerado não monetário, 20,9% foram referentes a medicamentos e 37,6% a serviços de assistência. O IBGE diz que não tem como especificar o quanto desta parcela vem do atendimento ou do fornecimento de medicamentos da rede pública, mas afirma que boa parte vem do atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

"Esta despesa não monetária per capita com saúde nas famílias brasileiras pode vir tanto de doação de remédios por terceiros ou pelo governo, quanto do atendimento público e até mesmo da ajuda de algum familiar, como o pagamento do plano de saúde de uma avó que não mora na casa dos entrevistados", exemplifica a pesquisadora Isabel dos Santos, responsável pela pesquisa.

A POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) revela ainda que 64,4% das pessoas moram em casas onde ninguém tem plano de saúde e dependem exclusivamente do atendimento de saúde pública. Outros 17,4% vivem em famílias em que pelo menos uma pessoa tem o plano e 18,1% onde todos da família contam com o acesso privado à saúde.

“Este dado já nos dá um panorama da importância do SUS para as famílias. No caso de haver desembolso direto, isto pode gerar efeitos perversos na estrutura de gastos das famílias, ou seja, mudança de alocações orçamentárias para garantir o acesso à saúde privado, diminuindo a demanda por outros bens e serviços”, diz a pesquisa.

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