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Indonésia revisará os procedimentos de resgate depois da morte de Juliana Marins

Chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia se comprometeu a reconsiderar sistema de resgate

Por Da Redação
Ás

Indonésia revisará os procedimentos de resgate depois da morte de Juliana Marins

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mohammad Syafii, chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), comprometeu-se a reconsiderar o sistema de emergência no Monte Rinjani após a morte de Juliana Marins, brasileira que caiu de um trilha, na ilha de Lomboke, e aguardou pelo resgate durante quatro dias na borda do vulcão Rinjani. A família da publicitária acusa as equipes de negligência no resgate.

“Durante a reunião de avaliação, podem haver coisas que faremos a partir deste incidente. Podemos fornecer treinamento e, em alguns momentos, pode ser necessário adicionar instalações para acelerar o processo de resgate de emergência”, disse Syafii na última quarta-feira (25), segundo informações do portal local da Indonésia, Detikbali.

Contudo, o chefe da Basarnas considerou os esforços das equipes de resgate, que, de acordo com ele, ultrapassaram a meta de fazer a evacuação do corpo da Juliana em seis horas, uma subida normal da entrada até o local em que Juliana caiu, normalmente, demora até oito horas. 


Syafii disse, também, que, entre os procedimentos operacionais padrão determinados pela Basarnas, está o de não deixar a vítima depois de encontrá-la, sem levar em conta a condição que ela está.

“Quando eles encontram uma vítima, eles têm de voar para o acampamento. Essa é a responsabilidade e o procedimento operacional padrão deles, porque são treinados para isso”, disse.

O resgate do corpo de Juliana foi realizado com o uso de cordas, já que devido às condições climáticas ruins, o processo de resgate não pode ser feito com helicóptero.

Família aponta negligência

Em uma postagem no Instagram realizada pelos familiares de Juliana Marins, a família da publicitária denuncia que a brasileira sofreu “uma grande negligência” no trabalho de resgate.

“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe chegou até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, afirma o texto, postagem na quarta-feira (25).

Contudo, o laudo da autópsia do corpo da brasileira, publicado nesta sexta-feira (27), aponta que Juliana morreu de “fraturas múltiplas e lesões internas” e sobreviveu por quase 20 minutos depois do trauma.
 

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