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Indonésios "invadem" redes sociais de Lula e rebatem críticas ao governo da Indonésia no resgate de Juliana Marins

Jovem morreu após cair durante trilha em vulcão na Indonésia

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Indonésios "invadem" redes sociais de Lula e rebatem críticas ao governo da Indonésia no resgate de Juliana Marins

Foto: Reprodução/Redes sociais

Usuários indonésios "invadiram" o perfil do presidente Lula (PT) nas redes sociais para responder às críticas feitas por brasileiros sobre a atuação do governo da Indonésia no caso da jovem Juliana Marins.

A brasileira morreu após cair durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na Indonésia. Após o acidente, brasileiros utilizaram as redes sociais do presidente indonésio, Prabowo Subianto, para cobrar agilidade no resgate de Juliana. Muitos apontaram uma falta de preparo do país para lidar com situações como essa.

Em resposta, indonésios passaram a comentar nas publicações de Lula, afirmando que os brasileiros culpam a Indonésia pela morte de Juliana sem olhar para problemas internos do país. "Vai cuidar do seu povo antes de ficar criticando nosso presidente", escreveu um usuário.

Outros até utilizaram o incêndio e queda de um balão em Santa Catarina, que deixou oito mortos no último sábado (21), nos insultos. "Sou de Sumatara andando de balão, felizmente não queimado", publicou um indonésio.

O acidente

Juliana Marins, de 26 anos, caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, na madrugada deste sábado (21). A jovem despencou de uma distância de cerca de 300 metros.

A brasileira foi encontrada morta na terça-feira (24), quatro dias após o acidente, cerca de 600 metros abaixo da trilha. A operação de resgate da jovem durou, ao todo, mais de 14 horas. O Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou, por meio de uma nota publicada nas redes sociais, que o processo de evacuação da vítima foi feito de forma intensiva e concluído com extremo cuidado.

No entanto, a família de Juliana afirma que ela sofreu negligência. Em um perfil do Instagram, criado para atualizar sobre o caso, a família publicou uma nota dizendo que "se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva".

Divulgado na sexta-feira (27), o laudo da autópsia do corpo da jovem aponta que ela morreu “fraturas múltiplas e lesões internas” e sobreviveu por apenas 20 minutos após o trauma.

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