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Agência responsável por organizar passeio feito por Juliana Marins estava banida do parque onde acidente ocorreu

De acordo com um organizador local ouvido pelo UOL, agência integra uma "lista negra" do Parque Nacional

Por Da Redação
Ás

Agência responsável por organizar passeio feito por Juliana Marins estava banida do parque onde acidente ocorreu

Foto: Reprodução/Redes sociais

A agência responsável por organizar o passeio feito por Juliana Marins, brasileira, de 26 anos, encontrada morta na última terça-feira (24) após cair no Monte Rinjani, na Indonésia, estava banida de operar no Parque Nacional. A informação foi divulgada pelo UOL.

Segundo o portal, uma lista em um aplicativo oficial do parque indica que a Bas Rinjani, empresa responsável pela trilha feita pela brasileira, estava banida. Um organizador de turismo local explicou ao UOL que não sabe como a agência ainda consegue operar, já que integra uma "lista negra".

"Como é possível que ainda tenha permissão de levar pessoas a um local mesmo sendo incluída em uma lista de banidos?", questionou o organizador, que preferiu não se identificar. "Se nenhuma ação for tomada, um incidente como este poderá se repetir. E, da próxima vez, as vítimas poderão ser nossos próprios amigos ou familiares", continuou.

A brasileira comprou o bilhete para a trilha por meio da Ryant Tour, uma empresa intermediária. A empresa confirmou ao UOL a venda do ticket, mas alegou que a gestão efetiva da atividade é de responsabilidade de operadoras locais da Indonésia, como a Bas Rinjani, sua parceira.

O organizador explicou ao UOL que a Bas seria responsável por gerenciar a logística, fornecer os materiais, designar guias certificados e por obter as licenças necessárias.

"Não entendemos como a Bas Rinjani consegue operar novamente, especialmente porque, até onde sabemos, a licença da empresa já foi colocada na 'lista negra' anteriormente. Isso é bastante confuso, e esperamos que as autoridades possam fornecer uma explicação clara e transparente", declarou.

Ele também afirmou que, se uma empresa é incluída na "lista negra" do Parque Nacional, é porque a segurança, legalidade e ética de trabalho são inadequadas. Assim, a empresa pode ser proibida de operar temporária ou permanentemente, além de sofrer sanções legais. Ao todo, 27 empresas estão banidas atualmente.

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