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Inflação da Região Metropolitana de Salvador (RMS) desacelera pelo segundo mês consecutivo

Alimentos consumidos em casa como o tomate, feijão-carioca, ovo de galinha e leite em pó influenciaram queda

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Inflação da Região Metropolitana de Salvador (RMS) desacelera pelo segundo mês consecutivo

Foto: O feijão carioca teve recuo importante no cálculo do IPCA /Agência Brasil

A inflação da Região Metropolitana de Salvador (RMS) foi de 0,01% no mês de junho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da RMS, medida oficial da inflação, divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desacelerou pelo segundo mês consecutivo (registrou 0,83% em abril e 0,11% em maio). Além disso foi o menor do ano e o mais baixo para um mês de junho desde 2011 (0,00%).

O indicador ficou igual à média nacional (0,01%) e foi a menor alta dentre as 16 áreas investigadas, sete das quais tiveram deflação, sendo as mais intensas na região metropolitana de Porto Alegre-RS (-0,41%), em São Luís-MA (-0,24%) e Rio Branco-AC (-0,14%). A inflação do mês foi maior em Vitória-ES (0,54%) e nas regiões metropolitanas de Fortaleza-CE (0,26%) e Curitiba-PR (0,21%).

Recuos

As despesas que mais ajudaram a conter a inflação da região metropolitana de Salvador em junho foram quedas com alimentação (-0,43%) e moradia (-0,43%). A deflação dos alimentos foi a segunda registrada neste ano e teve maior influência dos produtos consumidos em casa (-0,60%), com recuos importantes em itens como tomate (-15,01%), feijão-carioca (-11,77%), ovo de galinha (-9,44%) e leite em pó (-2,81%).

Apesar disso, alguns produtos do dia a dia ainda apresentaram as maiores pressões inflacionárias do mês, como a cebola (17,89%) e o frango em pedaços (4,77%). Dentre os gastos com habitação, o recuo da energia elétrica (-4,18%) foi o mais importante. O item foi o que, individualmente, mais contribuiu para conter a inflação de junho na RMS. A vigência da bandeira tarifária verde, sem cobrança adicional para o consumidor, contribuiu para isso.

Aumentos

O maior aumento médio, que exerceu a principal pressão inflacionária no mês, foi com o gasto envolvendo Saúde e cuidados pessoais (0,89%). As passagens aéreas (25,64%) registraram a maior inflação do mês na RMS. Foi o item que mais puxou para cima o IPCA de junho.

Com os resultados do mês, o IPCA na RMS acumula alta de 2,28% no primeiro semestre de 2019 e chega a 3,33% no acumulado em 12 meses.

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