Inteligência de governar

Confira nosso editorial deste sábado

[Inteligência de governar]

FOTO: Fábio Pozzebom

Durante a greve dos caminhoneiros do ano passado, muito se falou sobre o Brasil ter enterrado todos os projetos de ferrovias para escoar, em grande escala e de forma robusta, a produção nacional de diversos setores importantes à economia do país.

Lá no primeiro mês do novo governo, chefiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas deu um recado – pouco acreditado, mas que, em questão de meses, é mais crível do que tantos projetos que inclusive saíram do papel de administrações federais anteriores: o Brasil terá novamente um projeto de ferrovias, “ambicioso, mas possível”. Na ocasião, ele fala da concessão de três ferrovias em pauta no governo.

Governar com inteligência às vezes soa como uma utopia para brasileiros que, por anos, viveram sob a égide de governantes constantemente encrencados com a própria incapacidade de gerir e administrar, tanto projetos como pessoas. Um bom exercício de consciência cidadã e política é, sem dúvida, acompanhar entrevistas e pronunciamentos do ministro Tarcísio, apenas mais um exemplo do que se vê de novo e pertinente no novo modus operandi proposto pelo atual governo.

Na sexta-feira (30), repercutiu no Twitter um curto vídeo em que, em menos de dois minutos, o ministro da Infraestrutura sugere como o governo pode encher os cofres públicos com trabalho e outorgas, longe de roubalheiras e corrupção. A explicação é técnica, mas a lógica é esperta e que rasga os meandros da ilicitude com sugestões inteligentes, totalmente plausíveis quando se quer, de fato, governar para o Brasil avançar, não em benefício próprio. 


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