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IPCA-15: preços sobem 0,26% em junho, puxados pela energia elétrica; RMS registrou aumento de 0,42%

Dados foram divulgados pelo IBGE, nesta quinta-feira (26)

Por Da Redação
Ás

IPCA-15: preços sobem 0,26% em junho, puxados pela energia elétrica; RMS registrou aumento de 0,42%

Foto: Divulgação

Os preços no Brasil subiram 0,26% no mês de junho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país. 

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sete dos nove grupos apresentaram alta. Os principais impactos vieram dos grupos Habitação, com alta de 1,08% e contribuição de 0,16 ponto percentual, e Saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,29% e teve impacto de 0,04 p.p.

A energia elétrica residencial subiu 3,29% em junho e foi o item que mais influenciou o IPCA-15 no mês, com impacto de 0,13 ponto percentual (p.p.). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou da bandeira vermelha, no patamar 1, para o mês, uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.

Já o grupo Alimentação e Bebidas registrou a primeira queda (-0,02%) após nove meses seguidos de alta. Os destaques ficaram para o tomate (-7,24%), ovo de galinha (-6,95%), arroz (-3,44%) e frutas (-2,47%).

Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% registrados até maio. No acumulado do ano, os preços subiram, em média, 3,06%. Veja abaixo a variação dos grupos em junho:

Alta:

Habitação: 1,08%;
Artigos de residência: 0,11%;
Vestuário: 0,51%;
Transportes: 0,06%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,29%;
Despesas pessoais: 0,19%;
Comunicação: 0,02%.

Queda:

Alimentação e bebidas: -0,02%;
Educação: -0,02%.

RMS

Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o IPCA-15 ficou em 0,42%, aumento maior do que a média nacional e o 5º mais alto entre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IBGE.

Com o resultado, a RMS acumula alta de 3,13% no primeiro semestre de 2025, também acima do verificado no Brasil como um todo (3,06%).

As maiores pressões inflacionárias vieram de transportes (1,15%) e habitação (0,91%), com força da gasolina (3,96%) e da luz (2,30%).

Alimentação e bebidas (-0,08%) também aparece como a maior queda, puxada por tomate (-11,13%), arroz (-4,45%), banana-prata (-4,67%) e ovo de galinha (-4,17%).

Veja as tabelas abaixo: 


 

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