Jornalista lança biografia do Cristo Redentor
Na construção da obra, Rodrigo Alvarez se deparou com uma história cheia de fantasia e lacunas

Foto: Arquivo
O jornalista Rodrigo Alvarez está lançando uma biografia do monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. No livro, ele conta que a primeira pessoa a idealizar uma imagem de Cristo no topo do Corcovado foi a Princesa Isabel. Após a assinatura da Lei Áurea, abolicionistas a procuraram com a proposta de eternizar em estátua a “redentora”, como fora apelidada por José do Patrocínio. A princesa, gentilmente, recusou a ideia. Em 2 de agosto de 1888, o então ministro dos Negócios, José Fernandes da Costa Pereira Júnior, em nome de Sua Alteza, pediu à Comissão Organizadora do monumento que fosse modificada a homenagem para “uma estátua do Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro redentor dos homens, que se fará erguer no alto do morro do Corcovado”.
Mesmo documentado o episódio acima, segundo uma lenda, quem ficou com as glórias de primeiro a sonhar com um Cristo no alto da montanha carioca foi o padre francês Pierre-Marie Bos. Em 1903, ele registrou o desejo num poema.
Ao iniciar a pesquisa para a primeira biografia sobre a estátua que é uma das sete maravilhas do mundo moderno e está prestes a completar 90 anos em 12 de outubro, Alvarez se deparou com uma história cheia de fantasia e lacunas.
No livro, o jornalista que vive em Miami, desmente que o inventor Guglielmo Marconi apertou, da Itália, o botão que iluminaria o Cristo na inauguração, via sinal telegráfico.