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Justiça decreta prisão de PM que matou marceneiro na saída do trabalho em São Paulo

Por Da Redação
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Justiça decreta prisão de PM que matou marceneiro na saída do trabalho em São Paulo

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira (15) a prisão do policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida, acusado de matar com tiros pelas costas o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, que saía do trabalho em Parelheiros, zona sul da capital paulista, no início de julho. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público estadual, que apresentou denúncia contra o PM na quinta-feira (14). 

Segundo o jornalista Renan Porto, do Metrópoles, a juíza Paula Marine Konno, da 2ª Vara do Júri, destacou que a brutalidade do crime e a “periculosidade do agente” justificam a prisão preventiva. “Os fatos relatados indicam, portanto, seu alto grau de periculosidade evidenciado no modus operandi do ato criminoso, a impor a sua segregação cautelar”, afirmou a magistrada.

Segundo o promotor Everton Luiz Zanella, Fabio Anderson não agiu em acordo com sua função pública e matou Guilherme, que apenas corria para pegar um ônibus, atirando três vezes contra ele. Outro disparo atingiu uma pessoa que passava pelo local, colocando em risco pedestres.

“A conduta é completamente inaceitável e caracterizada pela existência de recurso que impediu a reação do ofendido Guilherme, que morreu após um dia de intenso trabalho, num momento em que apenas queria voltar para sua casa e sua família e não poderia imaginar que seria alvejado por um disparo”, disse Zanella.

O crime ocorreu na noite de 4 de julho, na Estrada Turística de Parelheiros. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o PM reagiu a uma tentativa de roubo praticada por um grupo de motociclistas e atirou contra os suspeitos. Em seguida, ainda no local, disparou novamente ao ver Guilherme se aproximando, acreditando tratar-se de um dos assaltantes.

Almeida chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberado no mesmo dia após pagar fiança de R$ 6,5 mil. A Polícia Civil apontou contradições em seu depoimento e recomendou a prisão preventiva.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Guilherme batia o ponto em seu trabalho, às 22h23, poucos minutos antes de ser atingido pelo policial.

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