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Justiça paulista avalia que foi ‘necessário’ PM pisar em pescoço de mulher negra

Policiais disseram que teriam sido agredidos primeiro

Por Da Redação
Ás

Justiça paulista avalia que foi ‘necessário’ PM pisar em pescoço de mulher negra

Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça Militar de São Paulo absolveu o soldado da Polícia Militar João Paulo Servato de uma acusação que tem como base quatro diferentes crimes. E avaliou que foi "necessário" que o soldado pisasse no pescoço de uma mulher, de 59 anos, para imobilizá-la em maio de 2020 em Parelheiros, periferia da zona sul da capital paulista. A absolvição se deu por três votos a dois, no dia 23, e foi revelada pelo portal G1.

O crime ocorreu em 30 de maio de 2020. Parceiro de Servato na ação, o cabo Ricardo de Morais Lopes também foi absolvido pelo tribunal. A decisão da Justiça Militar foi proferida por um juiz civil e quatro oficiais da PM.

Na sentença, os três oficiais que votaram pela absolvição dos policiais militares alegaram que as imagens que foram anexadas no processo "mostraram menos de 10% de tudo o que ocorreu" e que, por isso, não podem "comprovar o que ali aconteceu e a verdadeira dinâmica do evento"

A ocorrência em questão teve início porque um homem havia ligado som alto em seu veículo em frente ao bar da vítima. Os vizinhos, incomodados com o barulho, acionaram a polícia. As imagens divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, mostram que, ao chegar ao local, Servato e Lopes agiram com violência. A comerciante foi agredida após pedir para que os policiais não machucassem um dos rapazes envolvidos na ocorrência. Além de pisar no pescoço da mulher ao imobilizá-la, Servato teria quebrado a tíbia da vítima.

Na ocasião, os policiais disseram que teriam sido agredidos primeiro e que precisaram reagir, embora nenhum dos vídeos mostre a suposta agressão contra.

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