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Maduro alerta para “luta armada” após deslocamento de frota dos EUA rumo à Venezuela

Presidente venezuelano classifica ação como a maior ameaça à América Latina no último século

Por Da Redação
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Maduro alerta para “luta armada” após deslocamento de frota dos EUA rumo à Venezuela

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (1º) que oito embarcações militares dos Estados Unidos, acompanhadas de um submarino, já estão se dirigindo ao país, vindo do Caribe. Ele alertou que a Venezuela entrará em um “período de luta armada” caso seja atacada. A fala acontece em uma rara entrevista coletiva em Caracas, divulgada pela CNN.

Segundo Maduro, os navios e o submarino transportam, ao todo, 1.200 mísseis, todos apontados para o território venezuelano. “Se a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, afirmou durante entrevista coletiva, na qual classificou a movimentação americana como “a maior ameaça à América Latina do último século” e “criminosa e imoral”.

A mobilização americana, que inclui sete navios, um esquadrão anfíbio, 4.500 militares, um submarino nuclear e aeronaves espiãs P-8, foi justificada pelo governo de Donald Trump como uma operação contra cartéis de drogas na região. Contudo, autoridades e analistas internacionais não descartam uma possível intervenção contra o governo de Maduro.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, evitou comentar objetivos militares específicos, mas afirmou que o governo Trump usará “toda a força” contra o presidente venezuelano. Segundo o site Axios, Trump solicitou um “menu de opções” sobre a Venezuela, e autoridades norte-americanas ouvidas pela imprensa não descartam uma invasão no futuro.

Em resposta, Caracas mobiliza militares e milicianos, classificando a operação como ameaça direta ao país. Para especialistas, a magnitude da frota americana indica ser mais do que uma ação limitada ao combate ao tráfico.

O doutor em Ciência Política Maurício Santoro, do IUPERJ, observou “É uma situação muito semelhante àquela do Irã, alguns meses atrás. O volume de recursos militares que os Estados Unidos transferiram para o Oriente Médio naquela ocasião, e agora para o Caribe, são indicações de que eles estão falando sério. Não é simplesmente um blefe. Há preparação para algum tipo de intervenção militar.”

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