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Mais de 2 milhões de refugiados terão de ser reassentados no próximo ano, aponta Acnur

Agência da ONU informou ainda que, neste ano, 1,47 milhão de deslocados estão nessa situação

Por Da Redação
Ás

Mais de 2 milhões de refugiados terão de ser reassentados no próximo ano, aponta Acnur

Foto: UNHCR/Antonia Vadala

De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados, Acnur, haverá um aumento de 36% do total de refugiados que precisarão ser reassentados em 2023. Neste ano, 1,47 milhão de deslocados estão nessa situação, mas no próximo ano, mais de 2 milhões de refugiados precisarão ser abrigados em outros locais. 

A agência menciona que a alta será gerada pelos impactos humanitários da pandemia de Covid-19 e surgimento de novas situações de deslocamento no último ano. 

O levantamento realizado aponta que a maioria dos refugiados que precisarão ser reassentados está no continente africano, aproximadamente 662 mil pessoas. Oriente Médio e Turquia aparecem logo em seguida.

Por país de origem, os refugiados da Síria são o grupo com a maior necessidade global de reassentamento: mais de 777 mil sírios estão nesta situação.  

Além disso, a Acnur informa que os refugiados do Afeganistão, desalojados durante diferentes períodos da “história turbulenta do país”. Para o próximo ano, mais de 274 mil afegãos precisarão ser realocados.    

Na sequência, estão civis da República Democrática do Congo, do Sudão do Sul e de Mianmar. Segundo a agência da ONU, o sistema de reassentamento, que envolve a transferência de refugiados de um país de asilo para outra nação que concordou em recebê-los e em fornecer assentamento permanente, está disponível apenas para uma fração dos refugiados do mundo. 

O Acnur está pedindo aos países para acelerarem os procedimentos de reassentamento o quanto antes e lembra que a medida garante a proteção daqueles refugiados que estão sob maior risco.   

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