Mais de um milhão de pessoas têm HIV no Brasil, diz Ministério da Saúde
A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos

Foto: Cristine Rochol/PMPA
Mais de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Em 2022, foram registrados mais de 16,7 mil casos da infecção.
Os sintomas mais comuns são febre constante, manchas na pele, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e ínguas no pescoço, axilas ou virilhas. Se não houver tratamento, a doença pode comprometer o sistema imunológico.
Porém, diferentemente do HIV, a síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida como Aids, causada pelo vírus, leva à perda progressiva da imunidade. Quanto mais avançada a doença, mais fragilizado fica o organismo, que se torna incapaz de defender contra as infecções chamadas oportunistas, que podem ser candidíases, pneumonia, toxoplasmose, meningite, tuberculose entre outras. Com a falta de tratamento, o paciente pode atingir o estágio mais avançado da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, com distribuição similar, sendo 52,4% no sexo masculino e 48,4% no sexo feminino.
A testagem, o tratamento precoce e o acompanhamento médico periódico são estratégias fundamentais para controle e prevenção da evolução da doença. Todo os os procedimentos podem ser feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).