[Manto sagrado]

FOTO: Reprodução/Youtube

A arapuca armada pelo site The Intercept, tendo como isca a reportagem da suposta conversa entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava Jato do Paraná, ao que parece, não vai capturar nada. A presa, ou presas, que aparentemente é o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da própria Força Tarefa, ou se mantém longe do barulho ou, então, simplesmente se defenderam de algumas acusações bastante frágeis e forçadas, e seguem os respectivos trabalhos em prol de um Brasil menos corrupto, menos aparelhado e corporativista.

Esperava-se que a relação entre o agora ministro da Justiça Moro e o presidente Bolsonaro fosse de alguma forma minada com as revelações “bombásticas”, que cada vez mais se mostram mais duvidosas e, vejam só, com um espectro de corrupção se, de fato, se comprovar que as mensagens do aplicativo Telegram trocada foram capturadas por um hacker. Não foi.

A aparição pública de Bolsonaro e Moro na noite de quarta-feira (12) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o jogo entre Flamengo e CSA, juntos, é uma resposta do governo à crise que tentam instaurar no Palácio do Planalto.

Nos bastidores, o presidente acompanha, sim, com seriedade o caso, com um zelo bastante claro em preservar a instituição Brasil e o quanto a personalidade Moro, um nome de peso no governo, pode ser afetado com a agravamento da situação. Mas aquela ordinária ida a uma partida de futebol é um sinal de confiança, de um respeito a uma peça importante que é o ministro. Ali vestiram o manto sagrado, não a camiseta do Flamengo, mas a da integridade.

Segue o jogo e nada de novo no front. Neste campo da política, são corriqueiros os ataques de distintas frentes de oposições sistemáticas, seja a partir do Congresso ou da sociedade organizada, em forma de sindicatos, empresas de comunicações ou entidades. Jogar na defesa é, também, estratégia que conduz um time a resultados expressivos. 
 


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