Uma parceria entre Brasil e Estados Unidos é costurada para facilitar a entrada de brasileiros em solo americano, pode ficar mais fácil. Um assunto há tempos discutido por aqui – chegou, inclusive, a se projetar uma assinatura em 2015, mas a participação efetiva no programa americano Global Entry não saiu do papel. É uma excelente notícia principalmente aos turistas brasileiros.
Na prática, a parceria, já em fase de testes, não eliminará a necessidade de visto, no entanto, permite que os viajantes previamente cadastrados tenham entrada rápida nos aeroportos americanos. Previamente cadastrados, eles poderão registar sua entrada nos EUA por meio de quiosques automáticos em aeroportos selecionados.
Qualquer fim a burocracias e trâmites demorados são bem-vindos: significa fugir da fila do controle imigratório, possibilitando a checagem de passaporte em quiosques eletrônicos. Mas, as dinâmicas do País na Global Entry dependerão, mesmo, de acordos entre os governos de ambos os países. Pesa, ao Brasil, a boa relação do Itamaraty com a administração Trump, estabelecida essencialmente no governo Bolsonaro.
Com os avanços na economia nacional, muito graças às reformas e o pulso firme das políticas monetárias arquitetadas pelo Ministério da Economia, mesmo que para resultados a médio prazo, o momento é propício ao Brasil para seguir passos de nações desenvolvidas. O Global Entry, apesar de ter um impacto mais individual do que para a nação como um todo, é uma ótima porta de entrada.