Mês da reflexão

[Mês da reflexão ]

FOTO: Reprodução

Em dezembro, no mês do Natal, as lembranças marcantes da vida ganham novos contornos com as festas e expectativas de um novo ano. 

As vivências, que se transformam em lembranças, carregadas na maioria das vezes de saudosismo, nos transportam ao passado, como a última chance para sentir, de novo, aquelas que vêm subitamente à tona. É um movimento corriqueiro quando lembramos principalmente das brincadeiras e da inocência dos primeiros anos da existência, que para a maioria das crianças, já se confundem com as etapas seguintes.

A infância dos brinquedos, da descoberta das palavras e coisas, assim como levar-se por sentimentos de carinho e respeito a partir do contato afetivo com os pais e outras crianças da mesma idade, hoje se perde em meio à urgência do mundo de torná-las adultos o quanto antes. Por exemplo, roupas com estereótipo adolescente no modelo infantil ou a fatídica troca de livros e jogos educativos pele ‘tudo em um’ através do celular.

A colisão de fases da vida, que descristaliza a infância, também se dá pela reclusão cada vez mais frequente no ambiente doméstico, pelo medo paterno das ruas, ou, então, para um número considerável de pequenos, o trabalho infantil em detrimento ao entretenimento e escola.

O modo como a pós-modernidade escancara a infância, a remete a um paradigma antigo, quando eram, mesmo, tidas como adultos em miniatura e sem capacidade de se desenvolver sozinhas. Muitas gerações descartaram totalmente esse conceito. O fato é que as crianças de hoje e das mais recentes décadas também precisam saborear o desenvolvimento por meio do imaginário, do lúdico e mais em contato com o mundo externo.


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