Mesmo com queda em maio, atividade industrial segue acima de antes da pandemia

Índice relacionado ao emprego subiu pelo 10º mês seguido

Por Da Redação
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Mesmo com queda em maio, atividade industrial segue acima de antes da pandemia

Foto: Reprodução/Fast Trade

A atividade industrial apresentou um encolhimento ao longo do mês de maio, com queda nas horas trabalhadas e na utilização da capacidade instalada, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pela pesquisa Indicadores Industriais. Apesar da queda na produção, o nível de atividade continua superior ao de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia da Covid-19. 

Em maio o número de horas trabalhadas na produção caiu 1,8% em relação a abril. Essa estatística desconsidera os chamados efeitos sazonais (oscilações típicas de determinadas épocas do ano). Como a CNI revisou os números de meses anteriores, esse representa o segundo mês seguido de encolhimento no indicador. No entanto, os dados de março e de abril foram revisados para baixo.

Em vez de crescimento de 1,1%, o número de horas trabalhadas ficou estável em março. Em abril, o indicador passou a registrar queda de 1,3%, em vez de crescimento de 0,7%. Dessa forma, a CNI passou a considerar que as horas trabalhadas mostram tendência de queda em 2021. Apesar disso, o indicador segue um pouco acima do registrado em fevereiro do ano passado.

Em relação à utilização da capacidade instalada (UCI), o indicador caiu de 81,9% em abril para 81,6% em maio, também na comparação livre de efeitos sazonais. Apesar do recuo, o indicador permanece acima do registrado no ano passado, quando estava em 78,1%. Esse é o terceiro mês consecutivo com UCI acima de 80%, o que não ocorria desde o período entre novembro de 2014 e janeiro de 2015.

O faturamento real da indústria de transformação aumentou 0,7% entre abril e maio de 2021, na série livre de efeitos sazonais. Desde o início do ano, o indicador vem oscilando entre altas e quedas, mas a CNI considera que o indicador começa a assumir uma tendência de queda porque as altas não têm compensado as retrações dos meses anteriores, com o faturamento estando 3,3% menor que em janeiro.

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