Brasil
Guimarães fazia parte de 21 conselhos deliberativos do banco
FOTO: Marcello Casal JrAgência Brasil
O Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas da União para apurar o acúmulo de 21 cargos em conselhos de administração do ex-presidente da Caixa de Pedro Guimarães. O gestor recebia, mensalmente, R$ 230 mil por essas funções.
“A regra, portanto, é a inacumulabilidade, a qual intenta impedir que um mesmo indivíduo ocupe vários cargos ou exerça várias funções, sendo remunerado por cada um deles, sem que desempenhe, de forma eficiente, as atividades que lhes são pertinentes. Exceção apenas quando houver compatibilidade de horários e nas hipóteses expressamente previstas no texto constitucional, as quais não se aplicam ao caso do ex-dirigente da Caixa”, disse o subprocurador-geral Lucas Furtado.
A Corte de Contas também instaurou procedimento para apurar as denúncias de assédio sexual envolvendo Guimarães.
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