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Ministro do Meio Ambiente abre participação do Brasil na COP26 nesta segunda-feira (1º)

Joaquim Leite deve apresentar um estudo da Embrapa que aponta a preservação de 280 milhões de hectares de floresta no país

Por Da Redação
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Ministro do Meio Ambiente abre participação do Brasil na COP26 nesta segunda-feira (1º)

Foto: LeoFFreitas/Getty Images

O Brasil inicia, nesta segunda-feira (1º), sua participação na COP26, sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com a fala do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Ele falará aos líderes globais a partir das 11h, no horário de Brasília. 

Joaquim Leite será transmitida ao vivo a partir do pavilhão montado na sede da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília.

O presidente Bolsonaro aparecerá apenas por vídeo, nesta segunda (1º), para apresentar a nova meta de redução de emissão de gases de efeito estufa.  A meta atual do governo para 2030 é 43%, apesar do número ainda estar em discussão.

O país tem sofrido pressão para elevar sua meta de redução da emissão de gases de efeito estufa, depois que vários países fizeram isso diante de novas evidências científicas que apontam que as taxas atuais não são suficientes  para manter o aquecimento global em no máximo 2ºC até 2050, e preferencialmente 1,5ºC — a meta do Acordo de Paris, de 2015. 

O ministro Joaquim Leite será a principal autoridade do Brasil na COP26 e ficará responsável por apresentar e defender as ações do país contra a mudança climática aos mais de 190 países presentes no encontro e à imprensa mundial. Ele tentará reverter a imagem cultivada mundialmente pelo governo Bolsonaro em relação ao desmatamento para atividades agropecuárias legais e ilegais.

Leite deverá apresentar um estudo da Embrapa que aponta a preservação de 280 milhões de hectares de floresta no Brasil por ação da atividade agropecuária. A pesquisa tem como base os dados do Censo Agropecuário 2017, mas foi atualizado com dados do Sistema Nacional do Cadastro Ambiental Rural (SiCAR). segundo informações do órgão.

Além disso, caberá ao ministro negociar valores para financiamento de atividades de combate ao desmatamento. “O ministro também defenderá o mercado de carbono e um financiamento climático maior de países ricos às nações em desenvolvimento”, informa o Ministério do Meio Ambiente em comunicado.

No entanto, pesa contra o país o congelamento de R$ 1,4 bilhão em benefício a 40 projetos do Fundo Amazônia para combate ao desmatamento e recuperação da floresta feita durante a gestão Ricardo Salles, no Ministério do Meio Ambiente, e que não foi desfeita pela gestão atual.

A cúpula do G20 concordou, durante conferência em Roma nesta final de semana, em criar um fundo de R$ 100 bilhões em ajuda a países vulneráveis para combater problemas relacionados à mudança climática e seus efeitos. 

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