Mudanças aceleradas

Confira nosso editorial deste sábado

[Mudanças aceleradas]

FOTO: Divulgação

Os robôs podem ocupar 85 milhões de empregos em empresas de médio a grande porte nos próximos cinco anos, levando em conta como a pandemia da covid-19 acelera mudanças no local de trabalho, segundo estudo do Fórum Econômico Mundial (WEF). Não só isso: o retorno à normalidade, como no Brasil, acontece de forma desorganizada, mas sob a benção dos Estados e municípios, sem olhar como isso vai impactar o indivíduo e seu meio.

É certo que a covid-19 acelera a chegada do trabalho do futuro. Pesquisas com cerca de 300 empresas globais revelaram que quatro em cada cinco executivos estão acelerando planos para digitalizar o trabalho e implantar novas tecnologias, desfazendo ganhos de emprego obtidos desde a crise financeira de 2007-08.

Para os trabalhadores que deverão permanecer em suas funções nos próximos cinco anos, quase metade precisará aprender novas habilidades e, em 2025, os empregadores ainda podem dividir trabalho entre humanos e máquinas. Hoje se sabe que esta relação não é uma distopia.

De modo geral, a criação de empregos está diminuindo, conforme empresas em todo o mundo usam tecnologia em vez de pessoas para programação, contabilidade e administração. A boa notícia é que mais de 97 milhões de empregos surgirão em setores de tecnologia como inteligência artificial (IA) e na criação de conteúdo, apontam diversas pesquisas. 

Além disso, o retorno à rotina antes da pandemia da covid-19, a flexibilização das medidas protetivas, o fim do isolamento ou do distanciamento social podem causar em algumas pessoas um fenômeno que os psicólogos chamam de “síndrome da cabana”.

Apesar do nome, não é uma doença e nem é considerado transtorno mental, mas um acometimento, um estresse adaptativo entre pessoas que possam passar por dificuldades emocionais ao ter que sair do estado de retiro em sua casa e voltar às atividades presenciais no trabalho, às compras no comércio ou tenham que comparecer a uma repartição pública, como uma agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Está escancarado nas redes socais, por exemplo, a agústica de muitos por não ter vacina contra a covid-19 enquanto a vida estar volta à rotina de trabalho.


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