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Mulheres relatam jornadas diárias entre trabalho e casa durante pandemia

Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março, tem um tom de heroísmo

Por Da Redação
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Mulheres relatam jornadas diárias entre trabalho e casa durante pandemia

Foto: Reprodução

Em um ano de pandemia de Covid-19, marcado por rotinas de superação, estresse, força e amor ao próximo e a profissão, o Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março, tem um tom de heroísmo. São inúmeras mulheres que deixam as famílias em casa parar atuar em múltiplas jornadas na linha de frente do combate ao vírus. Eliza Tavares Oliveira, de 33 anos, enfermeira do Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) da Zona Sul, é uma delas.

“Nos transformamos em verdadeiras heroínas. Deixamos nossos filhos e familiares em casa e damos a vida pelo outro, além de lutar também pelos nossos. Quando saímos da jornada de trabalho, somos mãe, esposa, ajudamos nas atividades escolares, cuidamos da casa, entre outras coisas. Ser mulher é motivo de orgulho ”, disse ela.

Profissional de saúde há cinco anos, Eliza destaca os desafios pessoais e profissionais, mas frisa o medo sentido em se contaminar e transmitir o vírus para os filhos e o marido. 

“Trabalhar na pandemia é uma mistura de sentimentos: o desejo de ajudar como pessoas e o medo de se contaminar. Seguir forte lutando pelas vidas. Embora eu não tenha nenhum vínculo afetivo com os pacientes, sou humana e entendo o sentimento e preocupação dos familiares. Se fosse minha mãe, avó ou meu filho gostaria que tivessem a mesma assistência humanizada e holística. Mexe com o nosso lado emocional. É uma experiência que nunca vou esquecer ”, disse.

A rotina entre ser profissional, mãe, esposa, filha também é uma experiência vivida pela auxiliar de serviços gerais, Elineia Cunha, de 24 anos, que leva cerca de 14 horas fora de casa e, ao chegar, ainda se dedica a filha de dois anos. 

“Em momento nenhum pensamento em desistir. Sempre penso na minha família. A rotina é cansativa. Nós, mulheres, somos fortes. Quando chego em casa toda atenção é para minha filha. Nós mulheres temos que lutar pelos nossos direitos. Quero sempre dar o meu melhor ”, destacou.

"A pandemia vai ficar marcada na minha história profissional. Quero que os meus filhos tenham orgulho de dizer: minha mãe estava na linha de frente da pandemia e salvou vidas", disse a enfermeira Eliza.

*As informações são do Portal A Crítica

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