Negócio da China

Por Editorial
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Negócio da China

Foto: Antonio Cruz

O ministro da Economia quer livre comércio entre Brasil e China e as conversas para esta investida já foram iniciadas durante a Cúpula do Brics, que acontece em Brasília. Os números do fluxo entre os dois países são, mesmo, substanciais para acreditar que uma área de livre-comércio é relevante neste momento: na virada do século, o fluxo entre Brasil e China era de US$ 2 bilhões. Hoje está em US$ 10 bi. 

Como bem pontua Guedes, a integração ao comércio global é um dos caminhos para a prosperidade. É uma louvável intenção do governo em ampliar o comércio internacional, ainda mais com um país como a China. Além disso, o momento é de abrir o Brasil para acordos bilaterais mundiais. 

Para uma análise mais profunda seria necessário mais detalhes, que infelizmente Guedes não deu durante o discurso no Brics e tampouco aos jornalistas após o evento. Mas é fato: um acordo deste porte deve também passar pelo crivo do Mercosul, já que todas as negociações comerciais são, atualmente, realizadas em bloco.

Ou, então, sair do bloco sul-americano para negociar diretamente com os chineses, por certo uma hipótese bastante remota (Brasil perderia todos os avanços feitos em relação a outros blocos econômicos, ficando de fora, por exemplo, do acordo Mercosul-União Europeia).

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