Norte e Nordeste lideram alta no número de famílias com renda de programas sociais
Total de domicílios saltou de 0,8% para 34% no Nordeste

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um levantamento feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) apontou que houve um crescimento de 0,7% para 23,7%, de 2019 para 2020, no total de domicílios que passaram a contar com uma renda de programas sociais. Esse registro foi notado em todas as regiões, mas os maiores foram vistos no Norte, onde cresceu de 0,5% para 32,2%, e no Nordeste, que saiu de 0,8% para 34%.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O motivo se dá, segundo o documento, pela concessão do auxílio emergencial, criado pelo governo federal durante a pandemia do coronavírus.
Nas regiões Norte e Nordeste, 12,9% e 14,2%, respectivamente, tinham rendimento do Programa Bolsa Família; 5% e 4,5% do Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas); e 32,2% e 34% de outros programas sociais, com destaque para o auxílio emergencial.
Na outra ponta, a Região Sul, independente do programa, apresentou as menores proporções. No Bolsa Família eram 2,9%, BPC-Loas 1,7% e outros programas sociais 14,4%.
Na rubrica de outros rendimentos, as regiões Norte e Nordeste tiveram ganhos expressivos. De 2019 para 2020 houve um aumento de 47,8% na região Norte, passando de R$ 435 em média para R$ 643, e no Nordeste, de 55% saindo de R$ 400 para R$ 620 em média.


