Nova Zelândia deporta casal brasileiro acusado de envolvimento com uma rede de prostituição
Segundo informações, os dois estariam na Nova Zelândia desde 2016

Foto: Reprodução/ web
Um casal de imigrantes brasileiros na Nova Zelândia foi deportado depois de o serviço de imigração local apontar que marido e esposa estavam envolvidos com uma rede de prostituição que levava mulheres ao país da Oceania para trabalhar na indústria do sexo.
De acordo com as informações divulgadas, os dois estavam na Nova Zelândia desde 2016 e já tinham um menino de 3 anos e uma menina de pouco mais de um ano.
O homem teria chegado ao país com registro para trabalhar no setor de construção civil, porém, quando foi renová-lo, em março de 2021, o pedido foi negado por conta de uma possível ligação com a rede de prostituição, dizendo que ele não seria "um candidato de boa-fé".
Durante as audiências foram exibidas imagens de uma conversa entre o casal onde eles falavam sobre o esquema e sobre um possível pagamento para uma garota.
A defesa do casal tentou alegar que os filhos precisavam continuar na Nova Zelândia para contar com boa escolaridade, liberdade e segurança, que não teriam aqui no Brasil. Isso não mudou a decisão judicial.
Apesar de ter uma constituição bem abrangente no tema da prostituição (descriminalizado para maiores de 18 anos), a Nova Zelândia não permite que portadores de visto temporário invistam neste tipo de negócio.