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Operação Route 156: Empreiteira alvo da investigação soma R$ 15 bilhões em contratos com o DNIT em 25 estados.

A empresa pertence ao empresário Luiz Otávio Fontes Junqueira, que recebeu R$ 10 bilhões do Governo Federal através de contratações

Por Da Redação
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Operação Route 156: Empreiteira alvo da investigação soma R$ 15 bilhões em contratos com o DNIT em 25 estados.

Foto: Prédio do DNIT. Créditos: DNIT/ Govr.br

A empreiteira LM Construções e Comércio firmou contratos que somam cerca de R$ 15 bilhão com 25 superintendências regionais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)  do país. O único estado que não aparece na lista é São Paulo.

A empresa pertence ao empresário Luiz Otávio Fontes Junqueira, que foi um dos alvos de busca e apreensão da Operação Route 156 deflagrada dia 22 de julho, por receber aproximadamente R$ 10 bilhões do Governo Federal através de contratações.

Segundo o colunista Fabio Serapião do Metrópoles, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Maranhão e Amazonas aparecem entre os cinco primeiros estados com maiores contratos, respectivamente.

O DNIT do estado do Pará lidera com um total de R$2,3 bilhões em contratos. A superintendência é comandada pelo ex-secretário parlamentar na Câmara dos Deputados, Diego Banitah Batista. O Rio Grande do Sul aparece em segundo com cerca de R$ 2 bilhões.

Em Rondônia, onde a superintendência é comanda por André Lima dos Santos, os valores dos contratos chegam a R$ 1,5 bilhões. No Maranhão, chefiado por João Marcelo Santos Souza, o valor é de R$1,4 bilhão. Em quinto lugar, Amazonas soma cerca de R$ 1 bilhão.

Conforme o colunista, os cinco primeiros lugares correspondem a mais da metade de todos os contratos firmados entre a empresa e a autarquia.

A Operação Route 156 é Polícia Federal (PF) em parceria com a Controladoria- Geral da União (CGU) e tem como objetivo investigar irregularidades em licitações e contratos referentes as obras na BR-156, no Amapá.

De acordo com a apuração da PF, existe “uma organização criminosa estruturada no âmbito da Superintendência Regional do DNIT no Amapá que teria fraudado o caráter competitivo de pelo menos quatro pregões eletrônicos”. 

Desde 2018, o DNIT foi alvo de pelo menos 11 operações que investigaram desvios milionários. 

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