Padre viraliza ao afirmar não batizar bebês reborn: "Devem ser encaminhadas ao psicólogo"
Em nota de esclarecimento, o padre, que possui 3,7 milhões de seguidores no Instagram, disse não realizar diversas cerimônias para "mães" dos bonecos

Foto: Reprodução/Redes sociais
O Padre Chrystian Shankar, que possui 3,7 milhões de seguidores no Instagram, viralizou nas redes sociais ao se manifestar sobre os polêmicos bonecos hiper-realistas, conhecidos como "bebês Reborn". Em publicação realizada neste sábado (17), o pároco fez um esclarecimento bem-humorado sobre o caso.
"Não estou realizando batizados para bonecas Reborn "recém-nascidas". Nem atendendo "mães" de boneca Reborn que buscam por catequese. Nem celebrando Missa de Primeira Comunhão para crianças Reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito Reborn. E, por fim, nem missa de 7º dia para Reborn que arriou a bateria", declarou o padre.
Shankar ainda afirmou que "essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca".
Nos comentários da publicação, seguidores do pároco responderam à publicação de forma irônica. Alguns afirmaram que o padre seria acusado de "rebornfobia", outros que ele seria denunciado ao "Conselho Tutelar Reborn".
Alguns seguidores também se mostraram incrédulos ao fato de algumas pessoas estarem buscando tais serviços para os bonecos. "Eu tô sem acreditar que tem gente indo procurar um padre para batizar uma boneca", escreveu uma usuária.
Projetos de lei
Três projetos de lei foram protocolados para restringir o acesso dos "bebês reborn" às unidades de saúde, filas preferenciais e outros benefícios ofertados a bebês reais.
Em um dos textos, apresentado pelo deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG), é proposta a proibição do atendimento hospitalar para os bonecos.
Já o deputado Zacharias Calil (União Brasil-GO) deseja tipificar como infração administrativa o uso de bonecos ou qualquer objeto que simule uma criança para receber benefícios. O projeto prevê multa de até 20 salários mínimos para os infratores.