Países defendem imunização de atletas antes dos Jogos Olímpicos no Japão
Comissão do Brasil diz que não pretende 'furar a fila'
A vacinação contra a Covid-19 em atletas que vão participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio tem dividido os países participantes. Quênia, Austrália e Rússia defendem a imunização dos competidores e comissões técnicas antes do evento no Japão. Uma reunião será realizada pela Comissão Executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI) para discutir o tema.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já declarou que não pretende "furar a fila da vacina", e o plano divulgado, até o momento, é que os atletas do País cumpram um período de 12 dias de quarentena logo após o desembarque no Japão.
Com a distribuição das vacinas contra a doença em todo o mundo, esportistas abriram um debate sobre saúde pública e a possibilidade deles se tornarem prioridade para passar à frente de outras pessoas do grupo de risco.
Contudo, o dirigente francês do COI, Thomas Bach, afirmou que "está fora de cogitação" e que os atletas terão de "passar por exames de manhã e à noite". “Está fora de cogitação que os atletas tenham prioridade sobre outras categorias da população, mas até os Jogos se pode pensar que eles serão vacinados sem que isso penalize outras pessoas”, disse o dirigente.
O COI informou que a vacina não será obrigatória para atletas e torcedores. Mas, que serão feitos "grandes esforços" para garantir que os participantes dos Jogos possam ser vacinados até lá.