Paixão a outra envolvida teria motivado jovem a matar amiga a facadas em Goiânia

Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, uma das suspeitas de matar Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, em Goiânia (GO), morta pelos amigos na quarta-feira (15), admitiu ter matado a vítima para testar se era psicopata. Ela teria sido motivada a cometer o crime após, supostamente, criar a necessidade de se provar para outra envolvida no caso, uma adolescente de 16 anos.

Segundo informações do Metrópoles, os investigados, que inclui Freya Jacomini Matos, 18, e Jeferson Cavalcanti Rodrigues, 22, disseram à polícia que, apesar das suspeitas não ter relação amorosa, existiria sentimento de paixão por parte de Raíssa em relação à menor.

As duas se conhecem há muito tempo e são da mesma cidade, Pires do Rio, interior de Goiânia. A adolescente possui um histórico de fuga e rotina problemática em casa.

Amigos próximos das duas disseram que a menor sabia do sentimento de Raíssa por ela e que se aproveitava disso para influenciá-la. “Elas tinham um plano antigo de fugirem juntas para São Paulo”, disse um amigo em comum das duas jovens.

Os investigadores descrevem a adolescente do caso como inteligente, esperta, fria e de pensamento rápido. “Ela é um dos envolvidos que não demonstrou arrependimento”, diz o delegado Marcos de Oliveira Gomes, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

Ariane foi enforcada dentro do carro de Jeferson e ficou desacordada. Logo após, recebeu três facadas. Duas delas teriam sido dadas por Raíssa e a terceira pela menor, que relatou em mensagem para a mãe da vítima que não havia feito nada, apenas assistido o crime.