Editorial
Confira o editorial deste domingo (24)
FOTO: Divulgação
O mundo digital e a internet são aparatos tecnológicos essenciais à vida durante a pandemia da covid-19. Aplicativos, por exemplo, são usados tanto ao entretenimento como para pedir refeição ou realizar algo do trabalho. O cenário ainda exige cuidados para proteger dados.
Com a constante criação de conteúdos digitais, não é exagero ou delírio falar que a sociedade hoje também cria patrimônios digitais. Para assegurá-lo, regras simples de proteção funcionam como movimentos básicos.
É importante que o usuário tenha um bom antivírus, não forneça dados a sites suspeitos (pesquisar antes em fóruns a credibilidade) e utilize sistema de dupla verificação (quando uma segunda senha para acessar o e-mail, por exemplo, é enviada por SMS ao celular).
Agir com responsabilidade na internet é o segundo movimento, afinal, o indivíduo é igualmente responsável pela conduta no mundo digital, tal como no mundo físico. Criação, a veiculação ou o engajamento de conteúdos que possam caracterizar um dano à integridade física, imagem ou até mesmo a honra de outra pessoa, por exemplo, pode se transformar em crime – vale lembrar que não existe cadeia virtual.
A disseminação ainda não contida do novo coronavírus provocou o adiamento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – entraria em vigor em agosto deste ano e a nova previsão é maio de 2021. A LGPD tem por objetivo “proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”.
Para a lei, dados pessoais são todos aqueles que identifiquem um indivíduo. A norma considera especialmente os chamados dados pessoais sensíveis: origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, saúde ou vida sexual, dado genético ou biométrico.
Com a LGPD em vigor, o usuário poderá ter mais controle sobre o uso que as empresas farão de seus dados, sendo que os termos de uso terão que ser mais objetivos, ao solicitar, por exemplo, para quais finalidades seus dados foram utilizados.
Comentários
Relacionadas
Veja Também
Sommelière explica a importância da história dos vinhos de mesa para a cultura nacional, e indica rótulos para celebrar os vinhos brasileiros
Fique Informado!!
Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!