Pastores atuavam dentro do Ministério da Educação, afirma PF

PF destaca que ministro Milton Ribeiro usou contas de parentes para receber propina de negócios na pasta

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FOTO: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Polícia Federal afirmou que os pastores Gilmar Santos e Arilton Ribeiro, que atuavam no Ministério da Educação, sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, usou contas de parentes para receber propina de negócios na pasta. A PF classifica o esquema como “organização criminosa” dentro do MEC. 

As informações constam na decisão que autorizou a prisão do ex-ministro e dos pastores, na última quarta-feira (22). As detenções foram revogadas nesta quinta-feira, pelo desembargador da Justiça Federal, Ney Belo. 

De acordo com a Polícia Federal, a esposa de Milton Ribeiro recebeu ou cedeu valores a parentes de pastores.  E um aliado da dupla foi nomeado para cargo dentro do Ministério. 

Além da prisão, o juiz determinou a quebra dos sigilos citados no caso. O Ministério Público Federal foi favorável à quebra de sigilo, mas sugeriu medidas cautelares, como proibição de comunicação entre os citados, como alternativa à prisão preventiva, o que o juiz negou.


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